Love?
Caros confrades deste espaço virtual,
Regresso após um longo interregno provocado pela ausência de sentimentos que se possam chamar dignos disso. Como alguém um dia me dizia a maior parte dos blogues começa devido a sensações relacionados com o Amor ou lá o que isso seja.
Pois cá estou eu novamente para depurar aquilo que sinto e qual a melhor maneira senão escrever sobre isso. Não foi a paixão que provocou a guerra de Tróia, ou a construção do Taj Mahal?
Voltei outra vez a sentir necessidade de reflectir aprofundadamente sobre mim e a minha natureza e nada melhor que o pensamento colectivo e a partilha para me dar outra vez a sensação de ser uma. Inteira e segura de mim mesma.
A impulsividade e a obsessão sempre estiveram presentes no meu carácter (que não tenho problemas em admitir) e necessito de reflectir profundamente sobre alguns assuntos até se fazer aquela luz, aquele clic que nos impele a seguir em frente (pelo menos eu funciono assim). A terapia das palavras é tão boa como outra qualquer, ou não teria “Sherine Khalil” passado por ela, tal como pela dança. A história pode não ser verdadeira, mas acredito que se a nossa mente se conseguir separar do nosso corpo físico, conseguimos alcançar um vislumbramento superior.
Assim, aqui estou com uma pergunta que não se descola de mim nem um momento: porque é que consigo vencer tantos obstáculos na vida e a parte relacionada com o Amor não funciona? Será medo, insegurança? Ou será porque não depende de mim ou ainda não consegui perceber como funciona o Amor para lá da atraçcão? Sim, porque a atracão é fácil de reconhecer, controlar e extinguir. Será que é esta a lição que devo aprender, como funciona o Amor entre duas pessoas?