terça-feira, janeiro 24, 2012

within

terça-feira, julho 05, 2011

Love?

Caros confrades deste espaço virtual,
Regresso após um longo interregno provocado pela ausência de sentimentos que se possam chamar dignos disso. Como alguém um dia me dizia a maior parte dos blogues começa devido a sensações relacionados com o Amor ou lá o que isso seja.
Pois cá estou eu novamente para depurar aquilo que sinto e qual a melhor maneira senão escrever sobre isso. Não foi a paixão que provocou a guerra de Tróia, ou a construção do Taj Mahal?

Voltei outra vez a sentir necessidade de reflectir aprofundadamente sobre mim e a minha natureza e nada melhor que o pensamento colectivo e a partilha para me dar outra vez a sensação de ser uma. Inteira e segura de mim mesma.

A impulsividade e a obsessão sempre estiveram presentes no meu carácter (que não tenho problemas em admitir) e necessito de reflectir profundamente sobre alguns assuntos até se fazer aquela luz, aquele clic que nos impele a seguir em frente (pelo menos eu funciono assim). A terapia das palavras é tão boa como outra qualquer, ou não teria “Sherine Khalil” passado por ela, tal como pela dança. A história pode não ser verdadeira, mas acredito que se a nossa mente se conseguir separar do nosso corpo físico, conseguimos alcançar um vislumbramento superior.

Assim, aqui estou com uma pergunta que não se descola de mim nem um momento: porque é que consigo vencer tantos obstáculos na vida e a parte relacionada com o Amor não funciona? Será medo, insegurança? Ou será porque não depende de mim ou ainda não consegui perceber como funciona o Amor para lá da atraçcão? Sim, porque a atracão é fácil de reconhecer, controlar e extinguir. Será que é esta a lição que devo aprender, como funciona o Amor entre duas pessoas?

quarta-feira, abril 01, 2009

Experiências de quase Amor

Saga Luz e Escuridão:
Crepúsculo
Lua Nova
Eclipse

De Stephenie Meyer


Boa noite caríssimos confrades deste espaço virtual.

Após um interregno suficientemente grande sem nada de relevante para dizer, eis que uma simples história despertou em mim “velhos” sentimentos que merecem ser partilhados pela sua abrangência e porque provavelmente sejam estes no fundo, lá bem no fundo, aqueles por que todos nós ansiamos.

Antes de mais tenho de fazer jus à autora, pois a saga luz e escuridão está escrita de uma forma que para mim só resultou com leitura compulsiva. Devo dizer que devorei literalmente estes três livros (e aguardo ansiosamente pela publicação do 4º e último) como à muito não o fazia e como acho que realmente um livro que nos chega ao coração (de alguma forma) deve ser lido.

Tentando explicar o porquê torna-se difícil, pois uma história de vampiros e lobisomens está muito bem concebida para a adolescência. Mas na sua essência aquilo que esta saga representou para mim foi muito mais do que isso, foi o despertar de sentimentos adormecidos, de necessidades esquecidas e especialmente da dolorosa sensação de ainda não ter encontrado aquilo que Bella encontrou – a cumplicidade da sua alma.
Foi o sentimento infinitamente grande da patilha de Amor que me rasgou o coração, que me deixou uma ferida aberta, não daquilo de perdi, mas daquilo que ainda não encontrei e que sinto está mesmo ali, perto, mas tão fugaz que acaba por ser esquecido na pressão do dia-a-dia.
Como consequência a história entrou dentro de mim, quase como se a estivesse a viver a tocou-me tanto que deixou lá a impressão gravada, a marca de água de algo que tenho medo que se esvaia e fique esquecido por mais uns anos. Daí a necessidade de partilha e de organização de sentimentos. É muito fácil deixarmo-nos ir com a corrente e pôr de lado a essência do amor profundo, extremamente vivido e partilhado na íntegra. Sim, porque até agora foi isso que me faltou a reciprocidade do sentimento partilhado no mesmo espaço temporal e com a mesma intensidade. E porquê? Talvez por medo de o descobrir, pois acredito que se realmente o tivesse “procurado” com convicção já o tivesse encontrado.
Se os livros servem para alguma coisa, estes conseguiram rasgar o seu espaço no meu corpo e deixar brilhar um rubi de amor que espero não se extinga.

segunda-feira, setembro 03, 2007

“Boa Sorte / Good Luck”

Boas meu caríssimos confrades deste espaço virtual!!!

Após este longo interregno imposto pelas notícias possivelmente partilháveis que tardaram em surgir, venho novamente povoar a vossa mente com pedaços da minha inconsciência.
E perguntam-se vocês: mas porquê aqui outra vez??

E eu muito solenemente respondo: qual a mudança suficientemente grande que me leve a desabafar por aqui?? Que me leve a raciocinar detalhadamente sobre o que vai acontecendo?? Ora, casa já não é. Bébés também não. Homens, são demasiado prescindíveis para tal, pelo que resta aquilo que (felizmente ou infelizmente) nos ocupa a maior parte do dia – o emprego. À pois é!!! Aqui a madmoiselle estava bem demais para poder partilhar fragmentos existenciais. Andava naquele limbo maravilhoso da responsabilidade medianamente aceite e perfeitamente enquadrável num horário de função pública para viver toujours sem grandes preocupações correndo os dias muito semelhantes uns aos outros. Daí a adormecer a minha veia publicável foi um passo e só uma grande mudança como esta poderia gerar novamente sentimentos que catapultassem na minha consciência a necessidade mais básica do ser humano, ou seja a comunicação, para a grande família virtual.
Para não variar talvez não tenha feito a escolha mais fácil, especialmente se considerarmos que o meu tempo agora é partilhado com o ser mais belo do planeta. Mas sou mesmo assim e a pouca consciência que tenho ainda não me permite fazer escolhas acertadas.
Existem várias razões para esta mudança, mas penso que aquela que mais chamou por mim (ao ponto de colocar em 1º lugar as minhas necessidades e não as desejáveis para o meu rebento) foi a renovação da confiança nas minhas capacidades de adaptação. Penso que uma pessoa muito tempo na mesma função, na mesma empresa (e já lá iam 5 anos e 1/2) começa a desaprender, por isso e antes que ficasse sem valor comercial, lá optei pela novidade com o risco inerente a uma escolha destas. No fundo uma velha máxima de Hercule Poirot ecoou nos meus ouvidos “um relógio parado dá horas certas duas vezes num dia” e definitivamente não quero ser um relógio parado…
Assim, comecei hoje uma nova aventura que espero partilhar aqui convosco.

Beijocas para toda a comunidade virtual, não virtual e afins.
“Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz
Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas
Desleais
…”
Vanessa da Mata e Ben Harper

quarta-feira, maio 31, 2006

“Turn up the radio, Blast your stereo, Right”...

“Pump it (louder)
Pump it (louder)
Pump it (louder)...
Boas meus caros confrades!!!

Cá estou! Sim, cá estou mesmo!! De corpo e alma cheia de vontade de partilhar convosco as últimas boas novas que tantas voltas me têm dado à cabeça!!!
Bem, se calhar é melhor mesmo começar…..

Ahhhhhhhhhhhhh como a vida muda!!!! Como de um momento para o outro repensamos a nossa existência, olhamos para trás e vimos quão fúteis e egoístas éramos…….Ahhhhhhhhhhh como as coisas tão pequeninas têm agora um significado tão grande….como nos fazem sentir, soltando lágrimas doces de um sentimento frágil por pena alheia….

Pois é!!! Para quem ainda não sabe(;)))) estou de três meses!!! Três longos meses que condicionaram a minha disposição tornando-a seca, estéril e ansiosa por tempo só para mim, para a minha necessidade de solidão e calma… muita calma, ao ponto de tornar imóveis todos os meus músculos e conter todos os esforços sobranceiros incluindo o pestanejar. Penso que cada mulher passa por uma experiência diferente, e ainda bem, pois os primeiros tempos foram caóticos e desesperantes, levando-me mesmo a pensar (com moderado arrependimento) naquilo em que me tinha metido. Mas isso já lá vai e agora, tirando os enjoos pela tardinha e o cansaço ansioso, vivo o dia-a-dia com relativa normalidade. Claro que, e a conselho da médica, deixei a ginástica e a hidroginástica, sendo esta uma das mais difíceis mudanças, mas por pouco tempo, pois após consulta interna cheguei à brilhante conclusão que nada melhor que o Yoga para voltar à vida activa!! Pois se isto continuar, mais uns meses e rebolo literalmente…
E a roupa!?? Sim, ela era toda tão justinha que já tive que remodelar o guarda.-roupa sob pena de parecer um peso-pesado com barriga de metro e meio….

Mas esta foi só a primeira parte, pois uma mudança destas obriga a outras ainda maiores, como por exemplo casa!!!Sim, que o T1 no qual vivi os últimos 4 anos e ½ está mais pequeno que a casa da minha bisavó. À aproximadamente um ano que tinha em vista, numa modesta localidade, praticamente dentro de Leiria, uma vivenda em banda (…que isto (€) faz muita diferença…) . Era realmente o negócio da China!!! Um condomínio fechado, casas tipo T4, muito bem divididas, com piscina a complementar as vistas e a preço de um apartamento T3 nos arredores, ou seja pouco mais de 100.000€, “mas”, e há sempre um “mas” o negócio era tão bom, tão bom que ainda está por concretizar já com os pré-registos e despesas processuais do banco pagas. Claro que também não tinha onde gastar o dinheiro, por isso até sabe bem dá-lo ao Estado que realmente sabe muito melhor que eu como gastá-lo…
Quando este estado fisiológico se fez notar, acederam-se todas as luzinhas…o tempo estava a fazer-se curtíssimo para tanta mudança e nós sabemos como em Portugal estas coisas do dia-a-dia demoram uma eternidade e lá recomeçaram as buscas pela casa o mais parecida possível com a da Branca de Neve. Não para os 7 anõezinhos, claro…mas que dê pelo menos para 5 (número de membros do agregado familiar que muito me apraz, já a pensar na crise da Segurança Social para 2017, pois como diz o Governo e o ex-Presidente da República – todos temos de ajudar a combater o défice, seja de que forma for…).
Após algum tempo perdido lá encontrei uma que preenchia a maior % de requisitos e agora espero que os funcionários públicos cumpram a sua parte, pagos a peso de ouro…a par desta espera tenho vagueado por aí absorvendo as tendências da decoração, sempre com a máquina calcular mental a funcionar, pois cheguei à brilhante conclusão que nem nascendo num berço de ouro, nem com o Euro milhões, nem indo ao BES , fico à margem da maior parte dos agregados familiares presos a uma prestação que lhes consome a possibilidade de ter férias anuais (nem sequer digo semestrais) na Tailândia ou como isto anda, até na Nazaré em regime de APA num quartinho muito modesto partilhado por mais uns quantos para ficar mais em conta…
Mas bem, julgo que isto há-de ter as suas compensações, nem que sejam partilhadas entre mudas de fraldas, banhinhos dados, muitas noites sem dormir ou a acordar de 5 em 5 minutos, preocupações para o resto da vida e um grande coração a bater de felicidade…espero eu de que…;)
Tudo a seu tempo….
Beijocas para toda a comunidade virtual, não virtual e afins.
“And say, oh oh oh oh
Say, oh oh oh oh
Yo, yo
Turn up the radio
Blast your stereo
Right now
This joint is fizzlin'
It's sizzlin'
Right And say, oh oh oh oh
Say, oh oh oh oh
Yo, yo
Turn up the radio
Blast your stereo
Right now
This joint is fizzlin'
It's sizzlin'
Right”

Black Eyed Peas - Pump It

quarta-feira, abril 12, 2006

Agonia latente

E cá estou num “belo horrível” fim de tarde. A minha má disposição denuncia o meu estado fisiológico, mas ainda ninguém se apercebeu …até quando vou estar assim??? Só me apetece gritar por ajuda, fugir daqui e correr sem destino….mas não posso e ainda bem. Vou deixar de ser eu, progressivamente, até que me esqueça do que fui…tanto trabalho perdido…Ai!! Como a vida às vezes é cruel….será que vai mesmo valer a pena??? As promessas são nesse sentido, de todos os lados, mas quem me garante que a verdade dos outros irá ecoar sobranceira em mim??

Bem caros confrades, só vim dar por aqui um ligeiro ar da minha graça que neste momento não está tão emplumada como devia, mas voltará a estar…espero eu…
Beijocas para toda a comunidade virtual, não virtual e afins.

sexta-feira, março 17, 2006

Yip Yip Urra

Hoje apetece-me fazer uma Ode… a mim, pois então!!!…Mereço!!

Sei que denota o meu egoísmo intrínseco, mas apetece-me dar-me o parabéns!! Presentear-me a mim mesma, deliciar-me com o meu eu e sorrir para mim…porquê? Porque sim, porque estou aqui, por existo, porque continuo em frente, porque nado na maré, mesmo que saiba que ela não me vai dar tudo o que quero, mesmo assim vou à frente iluminada pelo meu eu interior, banqueteada pela minha existência. Sim!!! Hoje sou grande, voluptuosa e estou aqui!!! Não ontem, nem amanhã, mas hoje!! Acertei as minhas contas and i’m back on the road!!! Purguei imenso desde o terrível ano de 2004, batalhei e venci ou venci-me, o que quer que seja não interessa - sou a Misty que já fui, o ego recompôs-se e estou-me nas tintas para as vossas ridículas imagens de mim. Vivo outra vez para o dia-a-dia e fazer alguém feliz. Mudei várias coisas, umas mais outras menos dolorosas, reformei alguns hábitos, introduzi novos e sobrevivo corajosa dia após dia, ansiosa por mim, só por mim.
Destas mudanças talvez a mais dolorosa tenha sido o ginásio. Foram três anos por lá, no mesmo ambiente, conheci muitas caras e algumas pessoas muito queridas, curei aquele mal do coração à custa de mais horas a trabalhar no corpo, voltei a iludir-me, mas conscientemente e soube que não podia ser, que tinha de cortar essas amarras que me faziam prender a velhas sensações e em dois meses operei-me de coração aberto e sem anestesia. Custou, durante três semanas seguidas sonhei com o mesmo cenário, noite após noite as mesmas pessoas visitavam-me e apontavam-me o dedo – porque é que não vens mais?! Até que a chama se foi sumindo, levezinha e sem dor e agora posso dizer que não estou arrependida. O futuro que li e senti não era o meu e não estava destinado a ser. Além disso não me apetecia lutar, para quê?? Já vi tantos na mesma situação a espernear desesperados por fazer alguém sentir a mesma paixão e o resultado é sempre o mesmo: uma inútil frustração e muitas noites sem dormir angustiados.
Por tudo e por mim estou aqui, pronta para continuar…
Beijocas para toda a comunidade virtual, não virtual e afins.