quarta-feira, abril 01, 2009

Experiências de quase Amor

Saga Luz e Escuridão:
Crepúsculo
Lua Nova
Eclipse

De Stephenie Meyer


Boa noite caríssimos confrades deste espaço virtual.

Após um interregno suficientemente grande sem nada de relevante para dizer, eis que uma simples história despertou em mim “velhos” sentimentos que merecem ser partilhados pela sua abrangência e porque provavelmente sejam estes no fundo, lá bem no fundo, aqueles por que todos nós ansiamos.

Antes de mais tenho de fazer jus à autora, pois a saga luz e escuridão está escrita de uma forma que para mim só resultou com leitura compulsiva. Devo dizer que devorei literalmente estes três livros (e aguardo ansiosamente pela publicação do 4º e último) como à muito não o fazia e como acho que realmente um livro que nos chega ao coração (de alguma forma) deve ser lido.

Tentando explicar o porquê torna-se difícil, pois uma história de vampiros e lobisomens está muito bem concebida para a adolescência. Mas na sua essência aquilo que esta saga representou para mim foi muito mais do que isso, foi o despertar de sentimentos adormecidos, de necessidades esquecidas e especialmente da dolorosa sensação de ainda não ter encontrado aquilo que Bella encontrou – a cumplicidade da sua alma.
Foi o sentimento infinitamente grande da patilha de Amor que me rasgou o coração, que me deixou uma ferida aberta, não daquilo de perdi, mas daquilo que ainda não encontrei e que sinto está mesmo ali, perto, mas tão fugaz que acaba por ser esquecido na pressão do dia-a-dia.
Como consequência a história entrou dentro de mim, quase como se a estivesse a viver a tocou-me tanto que deixou lá a impressão gravada, a marca de água de algo que tenho medo que se esvaia e fique esquecido por mais uns anos. Daí a necessidade de partilha e de organização de sentimentos. É muito fácil deixarmo-nos ir com a corrente e pôr de lado a essência do amor profundo, extremamente vivido e partilhado na íntegra. Sim, porque até agora foi isso que me faltou a reciprocidade do sentimento partilhado no mesmo espaço temporal e com a mesma intensidade. E porquê? Talvez por medo de o descobrir, pois acredito que se realmente o tivesse “procurado” com convicção já o tivesse encontrado.
Se os livros servem para alguma coisa, estes conseguiram rasgar o seu espaço no meu corpo e deixar brilhar um rubi de amor que espero não se extinga.