segunda-feira, setembro 03, 2007

“Boa Sorte / Good Luck”

Boas meu caríssimos confrades deste espaço virtual!!!

Após este longo interregno imposto pelas notícias possivelmente partilháveis que tardaram em surgir, venho novamente povoar a vossa mente com pedaços da minha inconsciência.
E perguntam-se vocês: mas porquê aqui outra vez??

E eu muito solenemente respondo: qual a mudança suficientemente grande que me leve a desabafar por aqui?? Que me leve a raciocinar detalhadamente sobre o que vai acontecendo?? Ora, casa já não é. Bébés também não. Homens, são demasiado prescindíveis para tal, pelo que resta aquilo que (felizmente ou infelizmente) nos ocupa a maior parte do dia – o emprego. À pois é!!! Aqui a madmoiselle estava bem demais para poder partilhar fragmentos existenciais. Andava naquele limbo maravilhoso da responsabilidade medianamente aceite e perfeitamente enquadrável num horário de função pública para viver toujours sem grandes preocupações correndo os dias muito semelhantes uns aos outros. Daí a adormecer a minha veia publicável foi um passo e só uma grande mudança como esta poderia gerar novamente sentimentos que catapultassem na minha consciência a necessidade mais básica do ser humano, ou seja a comunicação, para a grande família virtual.
Para não variar talvez não tenha feito a escolha mais fácil, especialmente se considerarmos que o meu tempo agora é partilhado com o ser mais belo do planeta. Mas sou mesmo assim e a pouca consciência que tenho ainda não me permite fazer escolhas acertadas.
Existem várias razões para esta mudança, mas penso que aquela que mais chamou por mim (ao ponto de colocar em 1º lugar as minhas necessidades e não as desejáveis para o meu rebento) foi a renovação da confiança nas minhas capacidades de adaptação. Penso que uma pessoa muito tempo na mesma função, na mesma empresa (e já lá iam 5 anos e 1/2) começa a desaprender, por isso e antes que ficasse sem valor comercial, lá optei pela novidade com o risco inerente a uma escolha destas. No fundo uma velha máxima de Hercule Poirot ecoou nos meus ouvidos “um relógio parado dá horas certas duas vezes num dia” e definitivamente não quero ser um relógio parado…
Assim, comecei hoje uma nova aventura que espero partilhar aqui convosco.

Beijocas para toda a comunidade virtual, não virtual e afins.
“Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz
Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas
Desleais
…”
Vanessa da Mata e Ben Harper